Que são os mitos? Um compêndio das crenças supersticiosas dos povos antigos? A manifestação de desejos neuróticos ou fantasias infantis reprimidas, como queria Freud? A expressão simbólica de dramas interiores inconscientes que revelam a natureza da psique, como preferia Jung?O autor vai mais longe. Em vez de dramas psicológicos, apresenta os mitos como dramas cósmicos; ao invés de histórias humanas, histórias divinas. Não como produto de experiências acumuladas, mas como estruturas pré-existentes ao próprio homem. Os mitos não estão a serviço de quaisquer desejos, ao contrário, são a expressão de leis Universais que regem o Todo: das galáxias ao mundo subatômico, do mundo material ao espiritual, do espaço sideral ao interior da alma humana.
Contudo, para podermos compreender os mitos, aqui apresentados como verdadeiros roteiros de iniciação, precisamos esquecer nossa línguagem cotidiana, penetrando a línguagem dos Mistérios. É esta, portanto, a proposta de Linguagem dos Deuses: aproximar-nos da linguagem não-humana que subjaz nos mitos e lendas trazendo à luz um pouco de seu esquecido esplendor.
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Num momento, Terri Cheney está agachada sob sua mesa em seu escritório em Beverly Hills, paralisada pela depressão no momento seguinte, empinando pipas à beira de um penhasco sob uma violenta tempestade. Num outro momento, ela está tomando uma dose excessiva de analgésicos com tequila e depois está perdidamente apaixonada. Bonita, extremamente bem-sucedida e brilhante, Cheney como outros 10 milhões de pessoas, apenas nos Estados Unidos sofre de transtorno bipolar, um terrível segredo que quase a matou. A autora revela os efeitos causados por essa devastadora doença sobre si e sobre aqueles que a cercavam. Desde as múltiplas tentativas de suicídio, experiências de quase morte, noites na cadeia e exploração sexual, passando por amizades rompidas e pelo tratamento de eletrochoque, Bipolar é o retrato de uma vida vivida em extremos, uma inesquecível viagem numa montanha-russa.
A experiência do autor como terapeuta e supervisor fazem deste livro uma preciosidade, pois restitui à psicopatologia seu lugar no contexto geral e no processo de individulização. Aqui são apresentadas observações psiquiátrico-analíticas repletas de preciosas intuições de um junguiano respeitado e raro terapeuta, que assim como Jung, trabalhou em psiquiatria.
Nos próximos dias 16 e 17 de Junho, no Hotel do Mar, em Sesimbra Organização do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa.
Nos próximos dias 7 e 8 de Junho, no Campus de Viseu do Instituto Piaget.
Gustave Le Bon foi o fundador da Psicologia Social. Em As Opiniões e as Crenças, Le Bon apresenta de forma brilhante as várias formas de lógica: biológica, afetiva, coletiva, mística e racional. A partir daí, passa a analisar as opiniões e as crenças, sua gênese, desenvolvimento, transformação, propagação. Embora tenha sido escrita há muitos anos, é uma obra extremamente atual. Le Bon explica ainda o papel do prazer e da dor, para então avaliar as características do consciente e inconsciente.
Contrariamente a todas as tendências no mundo intelectual de sua época, Husserl quis que a filosofia tivesse as bases e condições de uma ciência rigorosa. Porém, como dar rigor ao raciocínio filosófico em relação a coisas tão cambiantes e variáveis como as coisas do mundo real? O êxito do método científico está em que ele pode estabelecer uma "verdade provisória" útil, que será verdade até que um fato novo mostre uma outra realidade. Para evitar que a verdade filosófica também fosse provisória, a solução, para Husserl, é que ela deveria referir-se às coisas como se apresentam na experiência de consciência, estudadas em suas essências, em seus verdadeiros significados, de um modo livre de teorias e pressuposições, despidas de seus acidentes próprios do mundo real, do mundo empírico objeto da ciência. Buscando restaurar a "lógica pura" e dar rigor à filosofia, argumenta a respeito do principio da contradição na Lógica.
